tag:blogger.com,1999:blog-90778454667854727202024-03-06T06:03:41.794-01:00E X C I T A - M ECShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.comBlogger378125tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-79583061139696126572017-03-03T17:27:00.001-01:002017-03-03T17:27:30.099-01:00<div style="text-align: justify;">
- Sentes saudades dele?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A minha respiração pesa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Vou sentir sempre saudades dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria das vezes e dos dias sinto uma voz aguda e latejante nos meus ouvidos que começa sempre a merda dos diálogos com um não era suposto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sei que não era suposto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas eu sempre fui uma pessoa que gosta de silêncio. Pouco barulho à mesa. Pouco barulho em casa, em redor das minhas paredes... quando me encontraste já estava cansada de me levantar com um sorriso filho da puta estampado no rosto. Mas, admito que ao longo do tempo tenho-me tornado mais fraca e impotente... e por outro lado ainda mais silenciosa. Desta vida puta já nada me surpreende. Desta vida tanto lhe pedi e tudo aquilo que conheceste... tudo aquilo que te dei a conhecer... foi tudo aquilo que recebi.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não cedo ao orgulho.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tranco-me. E, não pretendo mostrar-me mais. Não me cedo porque tenho uma profunda sede de construir algo. Para mim. Para aquele que vejo crescer. </div>
<div style="text-align: justify;">
Porque tudo aquilo que te dei a conhecer foi tudo aquilo que recebi... ahhhh...</div>
<div style="text-align: justify;">
Não peço mais. Desta vez, nada peço.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porque aquilo que eu alcançar será com a força doa meus punhos, com a destreza. Com a certeza que já levei chapadas de luva branca suficientes nesta vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Terei uma casa em silêncio. As minhas refeições em silêncio. Nunca extinta ou sozinha pois terei amor daquele que vejo crescer. E, que seja feita a minha vontade...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porque eu não me cedo mais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-75017026024241890602015-04-10T14:06:00.001+00:002015-04-10T14:10:17.075+00:00Qual é a coisa qual é ela<div style="text-align: justify;">
Tento-(me) sintonizar. E, quando o tento é para aqui que venho.<br />
Onde quis plantar flores, plantaram bombas e explodiram com esta merda toda.<br />
Só te peço que antes de me acusares de ter pegado na arma e de nós ter matado que reflictas quem nos tentou matar primeiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, por estes lados da amargura, só existe uma pequena coisa que me alegra: cresce dentro do meu ventre, tem a inicial do Amor e é a Ele que me vou agarrar. Ele, o meu todo poderoso, meu filho... </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-6425582988377350452015-02-12T21:00:00.001-01:002015-02-12T21:00:28.463-01:00A cova que eu cavo<div style="text-align: justify;">
Sinto-me hipoteticamente auto-destrutiva e muitas poucas vezes destrutiva. Tenho que arranjar soluções freneticamente acessíveis e eficazes para sair deste labirinto onde me sinto, onde ás vezes me coloco à espera de tirar conclusões... E, tiro-as. Mas, tenho a vaga sensação que ninguém me ouve. Começo a dedicar-me as limpezas com afinco? Ou vou passear o cão porque o céu tão metafóricamente vulgar está bonito e ajuda-me a descartar a sensata nojice de ninguém me ouvir? Sa foda mesmo. Se calhar mudei. Passei de cubo de rubick a cobaia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não me perguntes o que isto significa. É o que sinto e já que ninguém me ouve... Então, caralho, eu escrevo. Aliás, como nunca o deveria de ter deixado. Se calhar, sou eu que não me faço entender. O labirinto se calhar é grande. Se calhar sou apenas. Se calhar continuo-o a ser um cubo de rubick grande e fodido. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-77651554418215120472014-12-14T12:38:00.001-01:002014-12-14T12:40:08.614-01:00"I promise this: love myself."<div style="text-align: justify;">
Costumam dizer que as pessoas que gostam de si são paradoxos raros. Que são rudes. E, que são cheias pro Mundo. Nada é fácil mas o que fazemos é por convites da rua, da vida. É para te tornares melhor. A minha família, se calhar, tinha vergonha de ver um ser a leste. Agora, mãe de um filho, estou a sudoeste. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, investe mesmo muito mesmo em alguém te inveje. Mesmo que alguém te pique os miolos. Investe mesmo muito em quem te pica os miolos. Investe mesmo muito. Porque mesmo que as vivências estejam mudas, os filhos assim crescem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não acredito em boas intenções para além das minhas. Alguns só se humilham e eu estou a milhas. Imitei-me a mim mesma, evitei o receio e agora sei que duro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, investe mesmo em alguém que goze. Porque tu reforçaste. As pessoas querem ser lidas mas não pedem. Invés disso apontam o dedo. Apontem para o homem com mais comparecências e talvez te contem histórias que tu não sabias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-719354447978504812014-12-11T14:55:00.000-01:002014-12-11T14:55:14.411-01:00A boa da merda<div style="text-align: justify;">
As coisas deixam de não querer fazer sentido quando nada te doí. Não te canses da vida, das merdas, da merda grossa. Não te canses porque é mesmo assim. Da mesma maneira que tens baldes cheio de merda à tua volta, de repente, tens aquele avesso, aquela virtude. Uma miragem mirabolante e tu perguntas: é para mim?! É para mim?!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não negues a merda do amor. O amor. A virtude do amor. Não negues o teu espaço ao espaço dos outros. Acho que nunca tive medo de pessoas e das batalhas que as pessoas me deram. Mesmo que passasse por uma grande risco de ficar sem dedos. E, que o sangue dos meus dedos me fosse escorrer até derramar o último salpico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, assim não foi. O meu sangue, caralho, está cá todo. Tudo faz sentido e merda como os velhos sábios dizem é dinheiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E tudo à nossa volta faz sentido e nada doí. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-83390418448683937892014-11-14T18:28:00.001-01:002014-11-14T18:28:02.895-01:00<div style="text-align: justify;">
A vagueza do meu espírito faz-me comichão e impressões. Não me consigo alterar ao ponto de sentir algo, alguma coisa, alguém. Os meus actos começam a deixar de ter sentido. O tempo passou e abafou o charro. Abafou-me. Eu nem me importei. Havia muito amor naquelas tardes. Hoje e talvez não seja amanhã; há cansaço. Até de mim estou cansada. Impossível porque gosto tanto de mim que aos olhos dos outros é um crime. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ahhhhhrrr, como estou cansada. Como é que foi possível ter aberto a hipótese de mudar tudo em mim? Não sei quais riscos rabisco. Talvez amanhã não haja cansaço. E, uma discussão. Sou tão descabida, eu sei. Recordo-me quando me disseste que sou uma merda e copias raiva para o ar. Na verdade, isso fazia-me rir. Acho que a minha natureza nunca deixará de gostar de brincar com o fogo e (quase) queimar a lenha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que nem água apaga. Nem conseguirá fazer um curso pela estrada para me mostrar o rumo. Sou eu, serei sempre que terei de descobrir como deixar de queimar tudo à minha volta. De queimar tudo onde toco para só restar eu.</div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-70925655427866609492014-10-09T11:36:00.002+00:002014-10-09T11:38:52.984+00:00Amo-te<div style="text-align: justify;">
Um saco de erros e de ossos.</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Queria-te ter o máximo que conseguisse. Desiludi-te. Fechei os olhos, imagina se os abrisse. Desculpa. Vejo-e nas estrelas juntamente com o fumo... Desiludida por te criar ilusões. Imagino-te. As desculpas não se pedem, evitam-se...</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Desculpa.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Estou a evitar pedi-las mas ouvi-las de mim. É óbvio o consumismo da culpa... </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O que sinto não se questiona em relação ao nosso relacionamento. Isso não se questiona!</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Não se relaciona. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Desculpa. Eu sei que te disse que iria ser coerente e cordial. Que todos os abraços não fossem feitos com o propósito de me dares uma flor a mim. Dá-me asas! Que azar. Estas asas quebram-se, rasgam-se, as quedas não param... </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Provei o sabor da vida mas que sabor desagradável... E com o voar vou até as estrelas e regresso. Vejo o reflexo da minha água cada vez mais perto. Desejo as tuas mãos como apertos entre os meus dedos. A ilusão empurra-me....</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Sussurra-me segredos...</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Ajuda-me a dizê-los, não posso mais fugir.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O céu é o limite? Limito-me a cair. Nas alturas palavras que me deixaste agora escrevo no papel.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Senti sempre os arrepios da barriga como se fosse um carrocel. Já chega de despedidas... Sigo-te mesmo que não consigas. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Tento mas espera! Tenho medo que as promessas no céu seja como na terra. Leva-me a ti, beija-me e esconde. Isto não é um pesadelo? Não? Então, atiro-me da ponte. Quantas segundos tenho?</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Eu... quero... ficar...</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho vertigens. As escadas são infinitas pelas vezes que agora não me abraças. Subo degrau a degrau a recitar o que não te contei. O quanto me perguntas-te, sem nunca me perguntares. Todas as respostas que não te dei... Todas as decisões que colocaste ao confiar...</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, o quanto te iludes por desconfiares de mim.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Avanço lentamente pelo corrimão com lágrimas de raiva pela minha decisão. Já estou do outro lado. Tenho os olhos inchados. A última vez que ouvi para mim estavas trancado, fodido, zangado... </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Caio para trás, sinto a adrenalina. Queria gritar o teu nome mas tenho fita adesiva. Sufoco enquanto respiro o teu perfume. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O sorriso do costume nunca mais irá ser o sorriso do costume. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Prometi levar-te onde quer que fosse mas hoje chego tarde... Grito o teu nome mas estou longe. Vejo as pessoas lá em cima debruçadas... Desesperadas...</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Queria gritar que te amo. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Desfaço-me na água. Os tímpanos estouraram porque já não me dizes nada. Desfaço na água, não sinto os olhos. Não vejo pele... Os músculos separam-se dos ossos.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Isto doí muito menos do que deixei para que te doesse. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A queda...</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto os ossos a torcerem-se como plasticina e partem-se por dentro até que entro em hipotermia. As artérias rasgaram-se... A dor é grande. Provo a água sinto o sabor do meu sangue. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Mãe... Eu quero morrer. Sem sequer ter que me ir embora. Oh mãe!!! </div>
</div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-72488331688077919612014-09-13T01:35:00.001+00:002014-11-14T18:16:36.555-01:0021<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #999999;">"Some days are made for breathing, and others for losing your breath. I want to live to live, not live to die."</span></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #999999;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #999999;">A puta da vida é puta e é uma. Algures, bem distante de mim, já passaram a voar anos de pesquisa e fundamento. Sem reflectir muito acabei numa metamorfose liberal que nunca perde, sempre ganha. Lições, fundamento, conhecimento. O saber vem das más decisões, felicidade é uma meta. Vi estes anos a passar como bafas em charros. Mal se sente, mas, tá lá. A instalar-se, a correr em ti. No teu espírito, na tua profunda corrente sanguínea, no teu sorriso amarelo, no limiar na sanidade, no expoente da loucura, no esctasy do amor, na doce amizade, no belo pecado, na velha tristeza. Em tudo, em nada.</span></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #999999;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: #999999;">Bota curtir a vida fora.</span></div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-91770684929113509032014-09-12T16:06:00.003+00:002014-09-12T16:06:18.408+00:00<div style="text-align: justify;">
Poeta não escreve para agradar quem não percebe...</div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-66442374226189867732014-09-11T18:25:00.000+00:002014-09-11T18:25:09.852+00:00<div style="text-align: justify;">
O que me fode nesta vida é o ego gigante das pessoas, a incapacidade de perdoar e o julgar o livro pela capa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem me dera que me vissem todos como tu me vês. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-26503242642856807782014-09-11T15:46:00.003+00:002014-09-11T15:46:59.715+00:00Expoente de loucura<div style="text-align: justify;">
Como se tivessem escrito o teu nome por todos os cantos desta cidade torta. Sinto-me envergonhada pela maneira tímida, não dita mas tresloucada que sinto por ti. Tenho um filtro. Está cravado na minha garganta à demasiado tempo e acabei por me sentir bem com ele por isso venho escrever merdas para aqui. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho cantos para limar, temo que sejam crónicos. Mas, não te preocupas-te. Entraste pela porta e sentas-te-te numa cadeira. Achei-te chato, impertinente e odiava a minha vista que se colava ao teu sorriso bonito. Ignorava as noites em que o cérebro chamava por ti. Já me disseram que a nossa história é louca, descabida. Algo, provavelmente, que não sairia nos conformes. Afinal de contas, que história começa no fogo dos lençóis, na tempestade de só saciar as vontades e de sair porta fora sem uma única testemunha do nosso crime... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ocupas-te o meu espaço. O espaço da casa. O espaço. Aquele imenso espaço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Amarrada por algo que não entendia, descozi-me. Encontrei partes, confusas, que não estavam colocadas ali. Mal tu sabias que também eu era impertinente. Fiz-te tropeçar em mim e fiz com que fosse a queda mais vertiginosa da tua vida. Eu sei das minhas acções. Mas, a confusão também é uma salvação. Como se fosse um local nosso, proibido como o único veneno doce inexistente. Amarrados por algo que não entendíamos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As minhas palavras saem como se fosse uma AK-47. Mas, eu sei das minhas acções. Talvez não seja boa a olhar por ti mas posso olhar por ti. Resisto, não me quero curvar e sair. Não te faço esperar por um abraço e estou constantemente ansiosa por um beijo. Desculpa mas é algo que não te consigo explicar até a mim mesma. À muito tempo atrás, a última coisa que desejava ser era tresloucada por amor. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-25067300637155375302014-09-09T13:36:00.002+00:002014-09-09T13:36:35.512+00:00<div style="text-align: justify;">
Dou por mim: apaixonada.</div>
<div style="text-align: justify;">
E, pergunto-me: O que é que eu fui fazer?</div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-2918906183915793232014-09-09T12:58:00.000+00:002014-09-09T12:58:01.804+00:00<div style="text-align: justify;">
Encontro sentidos num único avesso porque é por dentro que gosto que aconteça a minha vida. Não sei se fui concebida num acidente de tesão ou em stress após discussão. Ou, se, ironicamente fui concebida na paixão. Não sei por onde me deitei. Na estrada, na relva ou no alcatrão. A paz foi singular porque existia discussões as dezenas. E, as centenas, fui proclamando a minha liberdade. Sai porta fora e percebi... ninguém me chamava. Tornei-me numa ladra de empatia e fácil harmonia. De máxima ironia... Omitindo medos e nervos. A vida chamava-me para a rua enquanto saia porta fora e ninguém me chamava... Naquela casa as paredes tinham ouvidos. Mas, não foram feitas para guardar segredos. Quando é que desabafava e desabava? Depois de uns charros e de palavras que não adivinhava. </div>
<div style="text-align: justify;">
Falas com muitas pessoas? </div>
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Nah, falo com o meu pensamento.</div>
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Não me peças para te contar como me sinto. Não sei fazer isso. Não assumo esse compromisso. O mundo fode-me o juízo e desta vez, já tenho uma casa, fecho a porta e não preciso que ninguém me chame. </div>
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Estas dores ecoam enquanto se apagam porque quem mais amamos é quem mais nos magoa. "Há mar e amar, há ir e nunca mais voltar."</div>
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Ao lar doce lar até que a morte, uma traição, ou uma atitude nos separe. Eu juro, juro, juro... Que mesmo que não goste de números impar, tento calcular. É estranho quando, a partir de uma hora, temos que ocultar os sentimentos. E, sem qualquer motivo, o final tornou-se inconclusivo. E, sem qualquer motivo, o final tornou-se intrometido. </div>
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Mais viva, tornei-me no que sou. Se fumo e se bebo, sai ao meu pai. Dou e recebo. Na cabeça de alguns, sou um problema. Um fluxo hereditário mal concebido. Noutros, sou gigante, com três metros e meio de altura. Sou dura como pedra. Sou dura como uma memória que se finca na carne. Sou dura para bater na pedra e fura-la. Ela sai a quem? Dá um palpite que não me irrito. </div>
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Espaços da casa, vazios, trazem saudade. Evitava dormir nesta cama de lençois bonitos por isso divido o tempo a ver tv ou noutro evento. E, faço de conta, que perder-te por metade é como perder um dente. </div>
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<br /></div>
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Ela sai a quem? Sou de fáceis nervos, sou igual ao meu pai.</div>
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Ela sai a quem? Sou de fáceis choros, sou igual a minha mãe. </div>
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<br /></div>
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Mas, tasse bem. A mim não me compete fazer a escolha. Recolho fragmentos e retalhos de sentimentos.</div>
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Sento e minto se te digo que não sinto a tua falta.</div>
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Sento e minto se te digo que não sinto a falta dela.</div>
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Sento e minto.</div>
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<br /></div>
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Sento e sinto que te falta a paciência que antigamente que te exaltava. E, eu, ria-me. Porque agora o silêncio é o despertador que não me desperta o humor.</div>
Foda-se.CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-42677701732971246522014-09-08T20:06:00.000+00:002014-09-08T20:17:53.451+00:00<div style="text-align: justify;">
Provo da tristeza como um vinho velho. Pousado na estante singular feita em madeira à espera que o tempo passe para se apurar como a tristeza se faz. Saiu da cave afogada na ansiedade. Os bons conselhos retidos no pó que se circula e o espelho que se encolhe e me amargura com imagens insatisfeitas do tempo que não foi aproveitado. </div>
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E, sem um olhar atento ainda consigo esmurrar o corpo. O joelho. O osso. E, a pele. E, sigo. Ensanguentada e fodida vendo os sinais vermelhos. </div>
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Mas, se o meu instinto diz que sim. Sigo o que sinto. Impulsivismos do sentimento... E, optimismo onde até o Diabo duvida. Amor, só desisto quando a casa arde, quando o fumo é negro e denso. Amor, pondero até a cisma.</div>
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<br /></div>
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Mas, observo o sinal vermelho. Uma esfinge. Finge que sou de pedra. Que sou dura na queda.</div>
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Mas, a queda, eu evito. E, como a vida é tal caverna, dá-me uma laterna e um livro. Evito uma troca de olhares que não se nota como um felino na toca. Esquivo-me do conflito com eufemismos na boca. Fodida não consigo lidar com este desapego e cedo ao peso da culpa do tempo não aproveitado, do partir o coração. E a partir daqui falta-me ser madura e saber dizer que não.</div>
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Não!</div>
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Enquanto vejo com espanto este medo que guardo em papel perfumado com que tenho forrado cartas imaginárias para te dar. Nas gavetas do quarto onde as guardo... além. Era suposto tu seres um após batida, eu ser um após beat e andarmos uns trocos nisto. Mas, o destino, esse filho da puta, trocou as volta e chegando ao entroncamento... fui eu que chamei por tudo isto. É que não há nada de nada... Nem uma chapada na cara que não derive de uma acção com reacção. Que não derive daquilo que pedimos. </div>
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<br /></div>
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Tenho sido felina forte para continuar. Agarrada ao meu íntimo que me pede para me concretizar. Porque se a coisa que o tira do sério é deixar as coisas por acontecer.<br />
<br />
E, por norma, trabalho para a vitória. Guardo a medalha, na mala, que é minha... </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-54788320176649369472014-08-26T12:50:00.001+00:002014-08-26T12:50:33.491+00:00<div style="text-align: justify;">
No meu raciocínio as cenas são para serem postas em pratos limpos. Não gosto de receber visitas à noite num formato que desconheço. Arranjo passatempos para que a minha vontade de entrar numa guerra e desfazer carnes desapareça. Mas, imagino o meu corpo a saltar numa cena repentina e fazer com as minhas mãos uma justiça. E, eu, aposto que me iria saber bem. Como aquele doce que comemos em criança e voltamos a repetir vezes e vezes sem conta. Poderia fazê-lo porque a gana de o fazer está como em comparação a um bomba que se explode fode tudo. </div>
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Mas, volto atrás. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-65369093256388390462014-08-22T18:40:00.001+00:002014-08-22T18:40:27.090+00:00<div style="text-align: justify;">
Tenho posto os pontos finais num lugar assente. Muito calmamente. Fico à espreita de qualquer coisa que me diga para avançar, faminta pelos meus sentidos... </div>
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Percorro os cantos refundidos, no escuro. O sangue das minhas feridas já não o sinto. Faço um. O fumo dissipa-se e faz-me recordar as névoas que observo no céu azul manhoso. Já não me sinto cansada, não. Convicção de um órgão funcional. Rais me foda se não venço! Se não saiu porta fora por minha vontade! E, sai. Confesso que levo comigo uma merda chamada saudade. </div>
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<br /></div>
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E, vi, naquele canto vidros estilhaçados das minhas janelas partidas. Deixei de gostar da casa. O ar da mesma intoxica-me e aloja-se nas minhas capacidades motoras. Com a mão faço-o ir dar uma volta como outrora tantas dei. E, acabei tonta da vida, fodida porque me partiram os vidros das minhas janelas. As pedras, tão bonitas e singelas, aquelas que atiraram, guardei-as. Algumas caíram bem em cima do meu crânio duro, solitário, impertinente... Valeu-me a filha da puta da lição. Que nunca mais (en)frente com mil sorrisos. Vão acabar por me querer partir os dentes. Sedar-me a carne. Tentar convencer que não sou algo. Nem alguém. Sou apenas. Nem sequer apenas algo comestível.</div>
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Mas, eu sei o que sou. Uma bomba. Uma ak-47 pronta a ser utilizada. A ponta da espada a cravar na carne. E, a guerra básica, a chegar ao fim. São tiros? São decisões! Cuidado que são decisões. Vou arranjar vidros duplos pras minhas janelas... Vou arranjar uma casa nova. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-21348083009595915122014-08-01T22:31:00.000+00:002014-08-01T22:31:09.016+00:00<div style="text-align: justify;">
Somos as marionetas do pecado. Inalamdmos a substância como fumo denso e esta crava no peito. Escava até que percebamos que não dominamos este cubo de rubick.</div>
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O apetite é como um animal que mantenho em cativeiro. Como se a qualquer momento fosse escapar das minhas mãos. No entanto, nada me escapa. Mas, admito que me aperto. E me contorço toda. Imaginando mil e uma noites contigo. Secretas. Prometidas. Como quando os teus olhos caiam por cima do meu corpo e me despertam os sentidos mais obscenos. </div>
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Gosto de te querer resistir. Porque resisto mas quanto mais o faço, mais (te) quero. Estás no meu prato. E, olho para ti como um alimento proibido. Um afrodisiaco que se consumo é capaz de me tornar num animal. Louco. Faminto. Tresloucado. Levado ao limite. Mesmo no escuro de um labirinto. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-14424353466356564002014-08-01T03:06:00.002+00:002014-08-01T03:10:59.803+00:00Foi feitiço, encantador de serpentes<div style="text-align: justify;">
Dizes que te serpenteio o corpo numa emboscada incrível de aventura. Que não te sufoco, não te engulo mas encaixo-me em ti sem te magoar. Com cuidado para não te quebrar os ossos que afinal também tenho ainda que o meu espírito seja o de uma serpente. Cantas-te-me boas sinfonias como flautista secreto, doce mas fechado. À espera de ser cativado. De ter uma serpente sua amiga. Que possa observar sem medo. Onde o olhar meio que rasgado não confunde, vicia um tanto. Onde existe travessura e doçura. Uma serpente não dominada, apenas, fiel. </div>
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<br /></div>
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Mas, falando de nós como humanos. Nós menos mais menos dá mais. Uma equação que teve um resultado gigante mas não assustador. Diabólico. Uma equação como se fosse um euro-milhões. Sorteado de infinitos de sentimento. Somos cheios de faísca. Como se tivéssemos sempre num mundo completamente do além, submersos em água, com fichas eléctricas a serpentear-nos a pele, a fazer-nos sentir. Querer, ter posse, sentir. Agarrar, beijar. Ser um só. No verdadeiro sentido da palavra. No tesão dos momentos. E, do momento. Porque é impossível resistir a uma história tão... com... mas... foda-se... eu gosto... mas... e, acabamos, por, pois, ya, gostamos. E, nunca sabe a derrota. Porque menos e menos dá mais. É uma lei matemática. Está provado. Nós estamos provados. Sentidos. Um pelo outro. De todas as maneiras. Fisicamente, psicologicamente. No amor, no divertimento, no calor, na cama... </div>
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<br /></div>
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Ás vezes, até me assusto com o que sinto. E, reflicto. Foi tudo no seu tempo. E, nestes tempos, encontrar ma história construída com o seu tempo é bonito. Vi-te a passear em minha direcção naquela noite. Não me recordo se era muito tarde. Sei que, provavelmente, algo me tinha corrido mal mas desta vez caguei. E, fui dar um giro. E, por acaso, nesse giro debatei-me contigo naquela recta. Uma recta. Seguir sempre em frente. Cativou-me aquele belo daquele cão. Até ao fim dos dias da vida dele. Parei para cumprimenta-lo. Belo. Enorme. Um preto vivo que assustava à noite. Mas, adorei. Apetecia-me leva-lo comigo. Perguntei o seu nome ainda a olhar para o cão sem perceber, literalmente, no belo do dono. Mas, olhei. Puta que pareu.</div>
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<br /></div>
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O moço era lindo. Sorriso perfeito. Olhos rasgados. Um rato china diferente. É cómico a maneira como a conversa surgiu. Na mesma noite em que nos conhecemos, fomos dar uma volta ao quarteirão, falamos de nós, do mundo, de tudo, de nada. Não nos tocamos. Estávamos na mais pura sensatez do ser humano e estava a saber tão bem que nem apetecia que acabasse. Acabamos a noite a trocar de números e voltamos as tantas para casa. E, partir daí, foi dificil roubar o primeiro beijo e o primeiro encontro mais furtivo. Foi no tempo que nos conhecemos. Que aprendemos a moldar-nos. A gostarmos do que supostamente dizíamos que se encontrássemos não iríamos gostar. Mas, gostamos. Muito. Imenso. É cheio e é intenso. É fogoso, não queima, vicia, vicia, vicia, vicia. E, então, o primeiro beijo aconteceu. E, o primeiro encontro furtivo também. </div>
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<br /></div>
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E até hoje a recta, naquele momento, fez todo o sentido. E, seguimos sempre em frente. Mesmo a bater com os cornos na parede. Mesmo a dar cabeçadas. A partir a louça. A foder-mo-nos todos, nós seguimos sempre em frente. E, foi sempre juntos. Não existiu um enigma nesta vida em conjunto que não tivessemos consigo decifrar.</div>
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<br /></div>
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Uma serpente come sapos grandes, verdes e viscosos. Come-os todos. Com vontade. Mas, não magoa. Ela come tudo... Só para se alimentar. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-76657086241504324062014-07-30T02:48:00.001+00:002014-07-30T02:50:44.497+00:00<div style="text-align: justify;">
Os contras estão postos na mesa como fogo a apostar contra mim que vai queimar tudo. E, eu, até sinto uma fraca e nojenta vontade de deixar. Tapo os mil ouvidos que fiz ouvir do lado de fora. (Tento) pensar a todo o custo que esta merda não está a acontecer comigo. Que o monstro na cabeça deles não sou eu. Que não virei um passatempo para ver quem é quem num jogo de sanidade mental. O quanto me resta desta cena de teatro real? Não sei. Não sei se fui louca por te mandar embora do meu estabelecimento que está vazio e porco. Não sei se fui demasiado sábia em contar todos os prós e ainda me faltavam dedos. Aliás, perco-me nas contas... Quanto mais dedos. Não sei se fui demasiado anti-eu saltar tantas vezes e acabar fodida da vida, no chão, como uma brincadeira de crianças que dá mau resultado e é de mau gosto mas que continuam porque lhes sabe bem. Não sei até que ponto alguém merece certo tipo de tratamento. Um rato de esgoto talvez que te veio foder a nova decoração da casa moderna. No entanto, não, uma (boa) pessoa. E, sempre me considerei má. Má para amar e para me amarem. Estou a fazê-lo em todos os momentos que reflicto que coloquei um ponto final. E, estrangula-nos os sentidos colocar um ponto final, foda-se. Temos que encher o peito de insanidade e fazer de conta que não existe problema algum. Que tudo o que tu passaste, tá lá. Ficou lá. Mas, népia, não ficou. Tristes conclusões. Tá cá. Carrego pontos de cruz cozidos nas minhas costas que não fui eu que os cozi. Sinto-me toda em carne viva e quero uma amnésia não profunda, mas, parcial. Uma amnésia de como esquecer os problemas que os outros criam. Como sobreviver sem soluções para viver um bonito gostar. Como ser o que é suposto ser quanto não o sou e recuso-me a sê-lo. Como aceitar-me como metade, se, foda-se não mereço essa merda. Como aceitar, mais uma vez, ouso ter que presenciar perante lobos famintos que uivam perante a minha presença. A minha luz de lua. E, o meu estado de espírito de noite. Como viver outra vez num cubo de rubick intitulado de família se eu própria vivi num e não o desejo ao filho da puta do diabo que me deu tal prenda.</div>
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<br /></div>
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Boa noite, meu amor. Pensarei sempre em nós e nas oportunidades que não tivemos. </div>
<div style="text-align: justify;">
E, espero que um dia, ponhas o teus olhos neste texto... Se um dia te recordares que te contei o quanto escrevia para ti. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-76125704191218028022014-07-02T15:25:00.001+00:002014-07-02T15:25:14.131+00:00<div style="text-align: justify;">
Este meu buraco negro ainda continua aberto. Sei que mais tarde, sei que mais cedo irei voltar. Com todas as escuridões, linhas de destino e cicatrizes que possuo. Chego, não mudei nada. Não mudei os vícios, não mudei a casa. Mas, estas paredes fazem-me sentir vísceras. Estas paredes brancas. Preciso, urgentemente, de palavras quentes no meu ouvido antes que me despeje toda. Antes que atravesse a rua sem olhar para os lados feita louca como sou. Queria que tivesses mãos gigantes para segurares a imensidade que sou. Que transporto e transbordo. Pergunto-me se aceitei demasiadas vezes aquilo que me dás. Tudo aquilo que apenas me dás. A minha mente desmonta-se porque tento simplificar. Tento não sentir que estou constantemente na margem errada pronta a lançar um risco a negrito e foder esta merda toda. Não sei se sou eu que sou demasiado gigante. E, que de tão gigante que sou não caibo em puto de lado nenhum. Nem em ti. </div>
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<br /></div>
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Mas, diz-me palavras quentes ao ouvido antes que me despeje toda.</div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-65239995273132952142014-06-13T13:01:00.000+00:002014-06-13T13:01:04.656+00:00<div style="text-align: justify;">
- Quando chegarmos vamos lá para fora ver a Lua.</div>
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E, fomos. De wisky na mão. Não costumo beber mas hoje vou afogar o ódio que depositaram nos meus aposentos no álcool. E, hoje, quem não costuma fumar também vai fazê-lo comigo. Sei que me vou perder. Tenho plena consciência disso mas não consigo travar. As pessoas abrem a boca e matam tudo aquilo que ainda existia para viver. Tu matas-te todo o amor que sentia por ti ao desejar-me o dobro do que nunca te desejei. Ao gritar-me palavras ao ouvido que nunca pensará ouvir. Se calhar a culpa até foi minha. Se calhar gostei de mais. Se calhar não devia. Cada golo a minha garganta queima. As lágrimas não têm vontade de me visitar. Ainda bem. Sempre percebi o quanto iria ser desnecessário encaixar na minha mente que iria vencer esta guerra porque a esta altura a minha campa está no sítio e sem uma única flor. </div>
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<br /></div>
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No outro dia perguntei-te: e, se esta fosse a nossa última noite de amor? Tu respondes-te-me: Perguntas-me com cada coisa...</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, responde-me. Que vai ser feito desses lençóis brancos sem amor? O que vai ser de uma pele que me deseja ódio mas que ao foder-me nunca se importou com tal... Que vai ser? De ti?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-89457271937239992392014-06-04T22:08:00.002+00:002014-06-04T22:08:25.454+00:00<div style="text-align: justify;">
O meu ponto de acesso encontra-se refundido de fumo denso. Nestes dias, os tempos têm sido fodidos e perdidos. Andam lobos a sortear o meu espaço e a querer provar da minha carne e eu não o percebo o porquê. Não sei o que me apetece. Não sei se as minhas garras de tanto espetar não vão acabar por rasgar a carne a fundo que não será a minha. Tento que a minha concentração não reflicta no que estou a sentir mas é impossível se o estou a sentir. Então, fecho mas esse shamon. E, continuo a sentir. Não percebo o porquê quando prometi tanto e fielmente a mim mesma que nunca iria passar por uma merda destas. Nunca iria lutar por uma causa que, a certa altura, talvez não me fizesse diferença. Agora, contra a mim mesma, aqui estou eu a fazê-lo. A tentar arranjar uma forma de comandar a matilha, de ferir com as garras. Porque estou a sentir. É fodido gostar de uma pessoa porque em certos momentos irás fazer coisas lindas e sinceras que juraste não fazer porque demonstram demasiado de ti aos outros. Aos outros que são os lobos que querem sortear o teu espaço. É fodido porque ficas mais fraco. Porque o amor irá sempre contra o bom-senso, o raciocínio, as crenças interiores. Porque é uma cena que se for encontrada no seu estado mais puro e belo te leva a um êxtase que te faz feliz a vida toda. Por isso, o que estou a sentir é uma forte vontade de rasgar a carne, organizar a matilha. Cuidado. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-85328350063979729292014-05-04T13:55:00.000+00:002014-05-04T13:55:00.557+00:00<div style="text-align: justify;">
Pratos limpos, finalmente. Nunca quis deixar que este Mundo mostra-se o monstro que não me mostro. Atitudes drásticas chamam-se drásticas porque são difíceis de engolir e depois de as engolirmos, cuspimos sangue dos cortes profundos que não inalam qualquer dor porque a dor foi presente e sossegou-se. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A ausência de canudo faz de mim um mau partido. Mas, tudo o que escrevo é tudo muito mais sentido do que sentem. Nunca fui sublime mas sou suave e intensa. E, ninguém é perfeito, eu sou apenas feita. </div>
CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-77698417699433770252014-05-03T17:28:00.001+00:002014-05-03T17:28:57.758+00:00as pessoas querem-nos bem mas nunca melhor do que elas<div style="text-align: justify;">
Ás vezes a capacidade de mudar as merdas está a frente do nosso nariz e nós a querermos sermos cegos evita-mo-la. E, depois de a evitarmos, lamentamos não ter essa capacidade de mudar as merdas quando não existe merda nenhuma a fazer. A vontade sentou-se para sempre num canto refundido e a vida vai ser sempre um contar de tempo e de moedas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde sempre me pergunto porque é que estes humanos não acreditam quando lhes digo que a nossa família pode ser o nosso maior veneno, uma fonte de ódio mútuo, uma conjugação de situações esquizofrénicas. Ás vezes, não dá para respirar o mesmo ar dos seres humanos que nos deram a conhecer o Mundo talvez por sermos tão diferentes deles que nada encaixa, nem mesmo o silêncio que é fácil de se originar e expandir. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As pessoas querem-nos bem mas nunca melhor que elas. E, as que nos querem bem vão-nos foder muitas vezes os cornos com injustiças pegadas e palavras bastas de negativismo. Os teus pais podem não gostar de ti porque simplesmente podem nunca ter tido o desejo de ter um filho. E, mesmo assim viste parar ao canto esquizofrénico. Vais ver muita merda evitável mas se fores inteligente vais aprender com ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, se não fores vais adiantar os planos. À espera que mudem. Que sejam prestáveis e educadores. Isso não vai acontecer. Tu não és bem-vindo nesse Mundo, construí um para ti. E, tu constróis e metes tudo aquilo que queres arcando com as consequências. </div>
<br />
<br />
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<br />CShttp://www.blogger.com/profile/17783334477360879493noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9077845466785472720.post-61455194943495690462014-04-29T18:47:00.001+00:002014-04-29T18:47:42.686+00:00Exclamo: A vida é puta!<div style="text-align: justify;">
Pode passar um século ou dois que a matéria será a mesma. O nosso interior morre, as células do nosso cérebro crucificam a vitalidade do nosso espírito. Dentro dos humanos a matéria nasce podre, dita a hora final. Se não for o final deixar-te-a paralisado no tempo. A crucificar a vitalidade por uma postura estática. Matar-te-à a força porque vês as pessoas, os humanos, à tua frente. A tocarem em ti constantemente sem tu puderes dizer - vai pro real caralho, não me toques. - Aqueles a quem a dita hora final ainda não está para vir mas que cuidam das horas finais daqueles que estão sentados na cadeira de madeira sem revirar as vistas. </div>
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O mais fodido é aprender a viver. Um sabor curto mas doce. Três tragos de café e de seguida já não tens o sabor característico. Mas, vicia. Tipo, vida. Milhões de dias a fazer o suposto correcto e afinal de contas nós somos nada. Porque quando estamos do lado de lá... Ainda que não estejamos cercados por escuridão somos cinzas que não estão depositadas debaixo do chão sujo de um mundo claustrofóbico. E, viver assim, foda-se, quem quer? Ninguém.</div>
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Por isso sobra pra aqueles a quem não desejo um infortúnio. Mas, os infortúnios são mais do que nós. Mais do que cinzas. E, nada sobra de cinza.</div>
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