7 de março de 2013

Nunca mais te procurarei


Bem-Vinda as minhas tragédias. De onde vieste e não tencionaste sair. Das lâmpadas que entalaste com a tua desistência. De ter ver morrer longe, sem ser nos meus braços. Um valente murro nos olhos e nunca mais consegui ver sem turvo. Boca selada de palavras que nunca foram ditas nem quando o fim me gritou aos ouvidos. Ver-me a perder-nos. Arranhões profundos ditam marcas extensas na pele de quem ainda lhe doí. A mim ainda me doí. A arrogância em que embebedas e o desprezo em que te situas. Não sei quando te perdeste mas sei que nunca mais te encontrarás. 

1 comentário:

kowodzpin disse...

em tão poucas palavras transmitiste tanto sentimento. adorei, este é dos meus preferidos. impec. espero que estejas bem. *