18 de março de 2013

Quem é que eu matava?

Putas despem-se. Cheiros e essências queimados. Maus vícios espalhados pelo chão. Uma pistola de plástico do meu puto para brincar está na mesa da cozinha. Alguém me conta que em muitos momentos na Vida até os que se tornam demasiados desejamos possuir uma arma para matar quem quer que seja. Principalmente os que se cruzam no nosso caminho e nos descruzam as linhas da meta. A partir deste flash, pergunto-me se alguém dentro daquela casa das mocas teria tomates e sangue frio o suficiente para brincar aos cabrões cegos de modo a que um fique no chão. A assistir ao último suspiro de alguém. No entanto, fiz estas perguntas no decorrer da má vida: se queria uma arma, se queria realmente matar alguma ganância, se queria assistir ao último suspiro de um cabrão. Sangue humano, existirá merda mais potente que isso ao lado de alguém que respira para sobreviver apenas? 

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