13 de julho de 2013

EA GAMES


Quem dorme de corações quebrados com sorrisos de palhaços tristes? A rua enche-se de clones com conceitos, cartazes de cores eléctricas que te ferem as estrelas lunáticas que crescem de ti. Finges mas tudo o que é e não é são passos silenciosos com cores a saltearem as peles que deixassem que te picassem. Algo de novo, por favor. Vens por ali? Não, vou por aqui. Rasgam o vento, preferem ficar com os pés sangrentos. Machados, tratados e abismos para mastigar obstáculos. É tudo um conceito. Enjoas as carnes, mudas o beat. O repeat. Faz pausa! Espelhos colados na testa. Sou desdentada, não olhes. Sou um susto pequeno em comparação a monstruosidade que escondes dentro de ti. Gostas de palhaços? Se não... Então, que andas a fazer a passear neste cubículo belo e não amarelo? O roncar dos dias a passar. Tu ouves. Andar sempre de cabeça 

Cortada.
Ensopada.
Desviada. 
Triturada.
Enraivecida.
Olha, ficas-te quadrado. 

♻ ♼ ♽

O cúbiculo belo e amarelo cortado, ensopado, desviado, triturado, enraivecido. E, outras coisas tantas acabadas em do. Não percebes que é só um dó li ta. Raio-X porque a procura de cenas platónicas, baseia. Campos minados. Sorrisos feitos de ciumento? Já sei o que vem aí... Copias! Bomba! Bomba! Quê? Calma na pequena alma. Na certa assim, é a morte da artista. Chicas espertas a darem de surra a proclamarem que são cópias, atrás de cópias e cópias. E, se não me considerar uma cópia... Vais-me bater? Chamam-te campo minado e quinas para o lado de desmaio por verdades simples. A artista daqui, nunca vai morrer. 


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