16 de fevereiro de 2014

tá fora de questão

Não mudo por eles. Nah. Não mudo por ti. Nem que isso te faça mais feliz. Sou excita-me, tequilla sunrise e mais algumas cenas.
La la la la la, mudar só para te agradar? É algo que nunca vais presenciar. É contra a minha natureza e não vou lutar contra a razão... É isso, meu amor, está fora de questão. A sensação de fechar os meus olhos e minha vida vir-me a memória como orgasmos mentais espontâneos. É sinal que vivi. E, todas as vezes que venho escrever, a minha caneta chora, o meu papel absorve, as frases imploram... Escreve isto agora e talvez um dia tenhas coragem para dizê-lo porque ao menos já está escrevi...

Directamente do meu interior pras linhas da minha mixórdia. Eu sei que sou um clima agitado... Tu ficas fodido porque giro pela cidade. Tu falas-me de qualidade como se as vezes quisesses fazer-me sentir como se não valesse nada. Incontestável. Porque sou uma trip juvenil. Sou assim. Não mudo por eles que são eles, não mudo por ti.

As minhas fugas estragam-te as festas? Sou mal criada porque saio do hospício para viver com a vagabundagem. Népia, vou tomar um café, fumar esse e meter três dedos de conversa. Tu precisas de dois palmos de testa para me fazeres sentir como se não valesse nada. Porque quando te faço a cama, deitas-te nela. E, vens tocar-me na pele...

2 comentários:

Raquel Pires disse...

Poderoso, adorei! E é assim miúda, ama-te primeiro a ti!

Cláudia disse...

Este texto está fantástico...abusas-te neste, no bom sentido claro :)
Parabéns, gosto muito do teu blogger, sigo-te :)