15 de dezembro de 2012

Sê importante para ti próprio

Nunca me achei frágil ou pequena. No entanto, existem dias que sei que sou pequena ou, então, frágil. Aguento-me a mim própria querendo sair do meu corpo e da minha mente com todas as forças recusando-me a falar com os meus medos ou com as minhas inseguranças porque são bastantes e não tenho ombros suficientemente grandes para os transportar comigo a qualquer lado que vá. Farto-me de repetir que tanto destes medos já estão completamente incrustados na minha pele. Fazem parte do que sou. Por vezes, berram nas minhas paredes. Deixam-me confusa das vistas, alucinada em ectasy de pensamentos. Querendo e não querer. Os medos são as nossas águas passadas que não movem moinhos. Acho que o medo mais complexo é o medo de não existir aquilo que pretendo e nunca tive. Confuso, não é? É que os medos também não são mais que confusão. Mais nada do que um - sei lá - tanto faz - ou - não quero saber. Dos meus medos não quero saber. Quanto mais penso, mais me dói.

4 comentários:

Anónimo disse...

o texto está lindo. lamento que o motivo seja mau.
beijinho

Aurora disse...

esta música faz-me estar horas no teu blog

Anónimo disse...

Mas um dia terás que matar esses medos, dê por onde der. Beijinhos

Catarina disse...

um dia não terás que carregar todas essas inseguranças, um dia não estarão contigo esses medos. e se pensar te faz doer, não penes. mas procura enfrenta-los.