26 de janeiro de 2013

"quando olhares bem lá pra cima e vires que a luz não tem intuito. não é o céu que não está estrelado, tu é que brilhas muito."

Não dou conta do que faço em certas noites. Depois, acordo e quase que vomito a revolta por cima de mim. Já quebrei corações por divertimento. Esfumaço e o fumo envolve-se em mim como se fosse um abraço tímido de alguém que quer um encontro com a minha pele. Por vezes, pergunto-me quem sou eu. Deparo-me com mil facetas minhas em todas as esquinas escuras e pouco habitadas. É verdade nunca tive medo de não saber quem sou, o que sou ao certo. Se um gato pardo, se um lobo faminto. Depois, existem aqueles dias que me apetece dormir infinitamente numas almofadas que me façam ficar em coma suspenso. Do género, ouço, falo e vejo mas sou invisível. Não me lembro de querer ser invisível mas também não me lembro de observar tantas marcas na minha pele. Acho que existem dias em que tudo nos magoa.

5 comentários:

Audrey Deal disse...

Já não vinha ao teu blog a algum tempo. Gostei do que escreveste!

margarida disse...

um blog muito, muito bom :) parabéns, estou a seguir!

margarida disse...

Pois são :) e tu também o és.

humana inconsciente disse...

digo-te o mesmo!

RV disse...

E, essas marcas fazem-te saber quem realmente és.