7 de janeiro de 2013

Textos de uma Ganzada IV

Como tu gostas de esconder as aparências. Os riscos que mandas. O drum 'n bass. Os bafos no ar. Como tu gostas de esconder os maiores buracos negros. As pessoas que vivem como tu mas que realmente vivem e sentem. Como tu sufocas tanto a tua fragilidade, fazes tanta força para o fazeres que perdes o teu bom-senso. Que fazem com que as pessoas esquecem que o mais forte é aquele que tem mais cicatrizes. As discussões dos pais, o amor doentio, a amizade perdida. Como gostas de esconder que também tens falta de atitude, que és bom a dar conselhos e não a pratica-los. E, de repente a avó faleceu e a família passou a ser uma depressão constante. Como tu gostas de esconder que também comes e calas, cedes e cegas. Quando o amor se torna um doente e os nossos coração formam pedra. Como tu gostas de esconder que a abstracção do esquemas da rotina não resulta porque a rotina é o único ciclo que nunca poderias mudar. Agora, é de vez vi o meu melhor amigo a sair de casa chamado pai e levou parte ou metade de mim. Como tu gostas de esconder que cada aresta bicuda foi o que nunca deixaste que ninguém te lima-se por medo e apatia aos sentimentos mais humanos. Numa outra vida o teu karma vai ser o teu amor, doentio, cego e lindo por mim e desprezar-te como se faz a um trapo velho que serve para limpar a merda que os outros fizeram, filho da puta. Como tu gostas de esconder que o teu reflexo quebra vidro mas que te quebra a ti também. O teu passado define quem tu és, aceita isso. Como tu gostas de esconder e afinal escondes tão bem. 
Linhas da parte da minha história e as vossas?

1 comentário:

inês disse...

as minhas estão escritas na alma