Não leves a mal ter-me afastado. Não levei a mal de todas as vezes que vieste ter comigo só porque não tinhas piça para fazer, alguém com quem falar. Quando uma das tuas pegas e amigas não estava disponível. Quando a droga acabava e não tinhas um charro para queimar lá fora. Quando quis ir ver-te, abraçar-te e sentir-te e me deste todas as milhentas desculpas nojentas que um gajo dá só quando tem paleio fatela para escrever. Não leves a mal, a sério. Há-dês de encontrar uma otária pronta para te fazer as vontades sem encontrar grandes exigências.
2 comentários:
Infelizmente revejo-me imenso neste teu texto. Será que as pessoas não percebem que os outros não servem só para conveniência? Ou será que pensam que as pessoas estão dispostas a aguentar todas as merdas? Enfim...
[adoro a primeira música da tua playlist! podias dizer-me o nome, sff? :)]
Pumba, verdades nuas e cruas!
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