12 de junho de 2013

Tu és força.

O Mundo todos os dias se revolta e lhe vomita em cima. No entanto, é viva ainda. Cada dia é uma luta constante mas sabe vencer. E, se o seu corpo falasse, as feridas sobressaiam. E, se a mente se calasse, o olhar denunciava. No entanto, é viva ainda. Jamais lhe permitirei que desista. E, quando, desaparece... Sou uma maníaca fingida a procura dela. Vejo-lhe Alma, puro sangue, destreza e determinação ainda que ela não observe nada. 

Tu não podes evitar as mudanças. No entanto, podes aproveitar os fios que sobram para começar de novo as vezes que pretenderes fazê-lo. Sou-te fiel, juro. Sou-te eterna, juro. Não sou como essas cadelas que andam por aí. Quero tomar conta de ti. Ver-te renascer das cinzas. Saber que tens asas para voar. Insistir que caminhes sob vidros partidos. Que enfrentes a Vida para esta ter medo de ti. Podes agarrar-te a mim, não me importo. Podes agarrar-te como a muito não deixava que ninguém o fizesse. Podes chorar no meu ombro de plástico, dar-me a mão ainda que talvez não te sintas a vontade para o fazer. Acendo velas por nós mesmo que as luzes da pacata cidade onde vives, desliguem. Tu não estás sozinha. Enquanto existir, nunca estarás. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Amo-te. Amo-te mesmo.

Anónimo disse...

que perfeitinho, que beleza!