"Diz que é Amor
Desafiaram-me a escrever sobre o amor. Não sobre o amor de uma forma geral, mas sobre o amor entre um homem e uma mulher. O primeiro pensamento que me ocorreu foi que, definitivamente, sou a pessoa errada para tal, acima de tudo, porque há um espaço no meu coração que muito dificilmente (infelizmente), se deixa agarrar. E, como diz o MEC, “o coração é um independente, um inquilino”.
O amor é uma coisa muito grande, onde cabe tanto, mas tanto, lá dentro...será alguma vez possível defini-lo com meras palavras?
Não sei explicar o amor.
Mas sei que acho estupidificante o cliché “somos um”. Para mim, somos dois. Duas criaturas livres e que livre e genuinamente querem estar uma com a outra. Duas criaturas que se respeitam e se reconhecem e que funcionam como uma engrenagem perfeita, com todas as imperfeições a que temos direito.
Também não acredito no milagre do amor à primeira vista. Acredito ‘naquela’ empatia. Uma empatia que sabemos diferente de tantas outras, mas que, nem sempre a sabemos explicar. E esse é, para mim, o ponto de partida. Se lhe (nos) dermos a oportunidade, poderemos ter a sorte de encontrar esse bicho de que tanto se fala, de seu nome Amor. Porque, para mim, o amor é uma construção.
O amor para mim não é: “Amor, fofinho, homem da minha vida”. Mas sim: “Bicho, meu idiota preferido, sapo da minha vida”.
O amor é respeito, companheirismo, entrega, partilha. É sermos crianças e parvos e termos brincadeiras tão ridículas que até miúdos de 6 anos se sentem adultos ao nosso lado. O amor é livre – não convoca à anulação e submissão de quem somos – mas sim, à exaltação de duas essências que se fundem. O amor é quimíco; dois corpos, duas peles, em osmose, numa intimidade única e absoluta, só verdadeira e possível entre duas pessoas que se querem mesmo. O amor é pensar a dois, sem invadirmos o espaço do outro.
O amor é feito de verdade. De encanto. De admiração. E de vida. Da vida real. Do quotidiano que, grotescamente, abate tantos amores.
O amor é para o bem e para o mal. Porque se é amor, despimo-nos por completo; damos tudo: o melhor e o pior.
Isto não correu nada bem. Não sei explicar o amor. Mas sei que o sonho e que lhe tenho um respeitinho do caraças."
E, eu disse... Que não acredito no Amor.
Desafiaram-me a escrever sobre o amor. Não sobre o amor de uma forma geral, mas sobre o amor entre um homem e uma mulher. O primeiro pensamento que me ocorreu foi que, definitivamente, sou a pessoa errada para tal, acima de tudo, porque há um espaço no meu coração que muito dificilmente (infelizmente), se deixa agarrar. E, como diz o MEC, “o coração é um independente, um inquilino”.
O amor é uma coisa muito grande, onde cabe tanto, mas tanto, lá dentro...será alguma vez possível defini-lo com meras palavras?
Não sei explicar o amor.
Mas sei que acho estupidificante o cliché “somos um”. Para mim, somos dois. Duas criaturas livres e que livre e genuinamente querem estar uma com a outra. Duas criaturas que se respeitam e se reconhecem e que funcionam como uma engrenagem perfeita, com todas as imperfeições a que temos direito.
Também não acredito no milagre do amor à primeira vista. Acredito ‘naquela’ empatia. Uma empatia que sabemos diferente de tantas outras, mas que, nem sempre a sabemos explicar. E esse é, para mim, o ponto de partida. Se lhe (nos) dermos a oportunidade, poderemos ter a sorte de encontrar esse bicho de que tanto se fala, de seu nome Amor. Porque, para mim, o amor é uma construção.
O amor para mim não é: “Amor, fofinho, homem da minha vida”. Mas sim: “Bicho, meu idiota preferido, sapo da minha vida”.
O amor é respeito, companheirismo, entrega, partilha. É sermos crianças e parvos e termos brincadeiras tão ridículas que até miúdos de 6 anos se sentem adultos ao nosso lado. O amor é livre – não convoca à anulação e submissão de quem somos – mas sim, à exaltação de duas essências que se fundem. O amor é quimíco; dois corpos, duas peles, em osmose, numa intimidade única e absoluta, só verdadeira e possível entre duas pessoas que se querem mesmo. O amor é pensar a dois, sem invadirmos o espaço do outro.
O amor é feito de verdade. De encanto. De admiração. E de vida. Da vida real. Do quotidiano que, grotescamente, abate tantos amores.
O amor é para o bem e para o mal. Porque se é amor, despimo-nos por completo; damos tudo: o melhor e o pior.
Isto não correu nada bem. Não sei explicar o amor. Mas sei que o sonho e que lhe tenho um respeitinho do caraças."
E, eu disse... Que não acredito no Amor.
2 comentários:
Também és do Porto?
Talvez um dia ainda te encontre por aqui!
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