1 de agosto de 2014

Somos as marionetas do pecado. Inalamdmos a substância como fumo denso e esta crava no peito. Escava até que percebamos que não dominamos este cubo de rubick.

O apetite é como um animal que mantenho em cativeiro. Como se a qualquer momento fosse escapar das minhas mãos. No entanto, nada me escapa. Mas, admito que me aperto. E me contorço toda. Imaginando mil e uma noites contigo. Secretas. Prometidas. Como quando os teus olhos caiam por cima do meu corpo e me despertam os sentidos mais obscenos. 

Gosto de te querer resistir. Porque resisto mas quanto mais o faço, mais (te) quero. Estás no meu prato. E, olho para ti como um alimento proibido. Um afrodisiaco que se consumo é capaz  de me tornar num animal. Louco. Faminto. Tresloucado. Levado ao limite. Mesmo no escuro de um labirinto. 

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