11 de dezembro de 2014

A boa da merda

As coisas deixam de não querer fazer sentido quando nada te doí. Não te canses da vida, das merdas, da merda grossa. Não te canses porque é mesmo assim. Da mesma maneira que tens baldes cheio de merda à tua volta, de repente, tens aquele avesso, aquela virtude. Uma miragem mirabolante e tu perguntas: é para mim?! É para mim?!

Não negues a merda do amor. O amor. A virtude do amor. Não negues o teu espaço ao espaço dos outros. Acho que nunca tive medo de pessoas e das batalhas que as pessoas me deram. Mesmo que passasse por uma grande risco de ficar sem dedos. E, que o sangue dos meus dedos me fosse escorrer até derramar o último salpico.

Mas, assim não foi. O meu sangue, caralho, está cá todo. Tudo faz sentido e merda como os velhos sábios dizem é dinheiro. 

E tudo à nossa volta faz sentido e nada doí. 

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