13 de fevereiro de 2013

Contraditório

"O universo expande-se aos poucos. Se eu próprio me quero matar, eu imagino os outros. Pensamento começa a falhar, devia de beber uns copos. Vou morrer novo e nem sequer curto de adultos. Grito que sou ateu com esperança que Deus me veja e que amo a solidão mas só quando alguém me deixa. ás vezes anjo, ás vezes besta. ás vezes acho que ás vezes basta.
Vou-te dirigir a palavra embora nunca as tenha. Custa-me saber que este Mundo não gosta de falar com estranhos. Tenho a vida apagada numa folha cheia de riscos, vou-me contradizendo a contrariar o que tu dizes. Finjo que não te vejo e que só olho para o que quero, para o céu! Saber que fiz disto um Inferno. Mas, espero que não haja esperança. Que tudo volte para ti. Eras tu a ganhar tudo e eu a querer desistir de ti. 
Ontem só fazia aquilo que era forçado, hoje vejo que é melhor deixar andar. Ontem não podia com o cheiro a tabaco, hoje vejo que não consigo deixar de fumar. Ontem pensava que já não ganhava nada, hoje acredito que posso triunfar sozinho. O álcool que ontem disse que não prestava, hoje tenho a prova que é o meu melhor amigo. 
Amor seca as lágrimas que te caiem dos olhos mas não cegues um Passado que acabou com os meus olhos. Deixavas-me cego e cada discussão era diferente. Não vemos da mesma maneira ou temos perspectivas diferentes? Não me mandes areia para os olhos. Eu estou farto de tudo porque estes grãos ainda me ouvem mais do que tu. E, afogo-me neste vinho só para partir feliz. Eu deixo tudo para trás e é isso que me contradiz."

1 comentário:

Audrey Deal disse...

ohh minha linda lamento muito! A vida é super injusta e sei que pode ser um cliché, mas nestes momentos nunca sei o que dizer. Se precisares de algo podes vir falar cmg, força!