31 de março de 2013

Tu... De novo.

Teu sorriso, Meu Sorriso. Tuas Lágrimas, Minha Dor. Destaquei-te assim durante séculos infinitos. A minha sombra preferida. A Alma que nunca tive medo de agarrar. Agarrei-te tanto, com toda a força. As minhas artérias nunca rebentariam de pavor desde que tivesse essa tua sombra feminina a percorrer-me a personalidade desalmada que era. Se, recapitula-se os anos da amizade que nos permitiam sermos melhores uma para a outra sem tiros, sem malicias. Recordo-me de ti linda e toda tua e hoje és um espelho quebrado. Memórias de pó. Memórias de pó suspensas na minha mente. Não existe argumentos que possas utilizar em teu benefício. Ah, porra, como te tentei matar tantas vezes dentro deste meu cérebro. E, um pedaço de ti, ainda permanece cá que não sei onde é o cá. No entanto, é. A parte de mim que sempre te protegeu, deu-te um enxerto de porrada. Se o perdão é uma virtude, então, deixei de ter virtudes. Não te perdoou. 

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