5 de abril de 2013

diz força ao que diz basta

Ilusórios, somos todos. Tipo, manchas de lua no escuro. Esqueletos ambulantes a procura de fumícios e alimentos. Talvez me tenha encontrado e assustado com o que me encontrei. Ando desaparecida? Já nem sei. Pregos perfuram o chão e perfumem desvanecem em vão. Doenças com cura, sem cura são os atalhos que escolhemos. Não me cortem os passos, que pego na faca e corto-vos aos pedaços. Metáforas fazem-nos sem certezas e achas que levas certezas as costas? Cascavéis com sorrisos, apoiados nos teus ombros e submissos. Males de bens, bens que não existem. Quem dá zero, tira cem. Nunca te irão dar cem. Encontras-te os degraus para subir na vida? Parabéns, vagabundo. Não vais ter nunca aquilo que mereces. Somente aquilo com que sobrevives. Uma vida que te dá aquilo que não és. Modéstia que és gordo e não cabes na porta. És gordo, com a barriga cheio de reis e dos legumes da horta do vizinho que não sabe que o roubas. Desconfia e um dia, espeta-te a espada. Sangras, não te queixes. Nunca te irás sentir a crescer, nem jamais irás aparecer. Derrotado. 

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