25 de julho de 2013

Humanos Desumanos II

Aprecio os buracos de carne que te faltam. Ao invés não gosto, de todo, que os teus próprios sentidos te baralhem. A força desejo intensamente abrir-te o cérebro e despejar juízo. Muito juízo. Para que te tornasses num humano perfeitamente desumano mas não o és. Andas perdido à tanto tempo e seria previsível que alguém te fosse encontrar assim. Um alguém fosse quem fosse. O teu vício matou-te lentamente. Tirou-te o sabor de bela vida. Acho que não sabes nem um pouco do que és. Ou, sabes? Sabes. É por isso que não gostas de te ver ao espelho no entanto se fosse alguém obrigar-te-ia a que olhasses para ele até que o partisses de convicção por querer mudar. No entanto, isso não vai acontecer, pois não? Não.  Vi para além do suposto mas não quiseste acreditar em mim. E, tudo o que se deve fazer é aprender com o erro da tesão da atracção... 

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