11 de janeiro de 2014

já pode morrer

O teu corpo enlouquece-me. És uma chama viva que aticei, sem fogueira e que deixei que me queimasse a casa toda. E, eu, sorrio ao ver tudo preto no branco. Nasty boy. O teu sentido seduzes-me de uma maneira total e cheia. E, o meu sentido prende-se a ti como se tivesses mil barras de ouro em cada poro da tua pele. Como se, por instinto, o meu instinto tivesse um andar sempre faminto de ti. De beijos. Dos teus beijos. E, quando vais embora e deixas o teu calor, certifico-me que levas contigo marcas das minhas unhas nas tuas costas. Imagens belas na tua mente de carícias e malícias pela noite dentro. E, um dos maiores prazeres, dos meus prazeres é arfar-te ao ouvido palavras de amor versus excitação. Porque não sei o que é mas é mágico. Como tudo o que tem uma redoma de energia intensa. Tu és algo mais. Algo que me vicia. Algo que não é droga mas é doce. Algo que saboreio sem medo de me envenenar. Algo com aquele quiça de tudo. E, o que mais gosto, sabes, é observar-te afogado em mim. Ver essa loucura que não confessas mas que sentes. Esse olhar penetrante a furar-me as vistas. Amor versus excitação. Se isto não é o que qualquer mortal deseja, então, esse mortal já pode morrer. 

2 comentários:

Anónimo disse...

"Amor versus excitação. Se isso não é o que qualquer mortal deseja, então, esse mortal já pode morrer.

Alice disse...

gostei da maneira como escreves!